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Uma reflexão sobre desbastes: aplicação na prática, da evolução do conhecimento

21 de junho de 2017
Luciano Magalhães

 

Justifica-se considerar a opção de desbastes sucessivos ao plantar florestas para a produção de madeira nobre (com elevado diâmetro e altura)?

(   X   ) Não      (      ) Sim                                Por quê?

 

  1. O custo inicial de implantação por hectare será muito mais elevado.
  2. Os custos de manejos e desbastes serão muito significativos.
  3. O material de desbaste não tem alcançado valor comercial atrativo.
  4. O investimento de longo prazo será altamente impactado.
  5. As intervenções do homem são sempre impactantes no sistema.
  6. A competição se estabelece desde o primeiro ano, na maioria das vezes, de forma negativa.
  7. As análises financeiras, oriundas de um fluxo de caixa consistente, têm, nesta opção pelos desbastes, indicadores econômicos menos rentáveis.

 

Para não trilharmos por esta série de aspectos negativos, vislumbraremos uma sequência lógica! Voltemo-nos à aplicação prática da evolução do conhecimento!

 

Projetos de investimentos florestais sustentáveis, sobre as óticas financeiras, ambientais e sociais, devem se fundamentar em conhecimentos já adquiridos, testados e aplicáveis.

 

Isso significa que, materiais melhorados como eucalipto, cedro australiano, mogno africano, teca, dentre outros, podem e devem ser cultivados sem a proposta de desbaste e preferencialmente em consórcios. Devem ser vistos como pomares, como exemplo os de frutíferas, que já são estabelecidas em espaçamentos definitivos.

 

Sobre a ótica política, o setor de pesquisas do agronegócio brasileiro deve ter como foco e objetivo cada vez mais desenvolver e entregar materiais testados aos projetos dos investidores.

 

É claro e notório que o setor privado, quando necessário e solicitado, poderá destinar, no máximo, 5 a 10% dos seus recursos de investimentos às fundamentadas parcerias em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

 

Com isso, pretendemos utilizar todo o conhecimento disponível de forma departamentalizado, ou seja, para pesquisa e desenvolvimento (P&D) e para produção. Se acertarmos mais, obtendo excelentes níveis de produtividade, combateremos a inflação, gerando cada vez mais riqueza.

 

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