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O patrimônio solo

O patrimônio solo

24 de junho de 2017
Luciano Magalhães

 

As técnicas de manejo e conservação do solo são essenciais para assegurar o sucesso dos plantios. Solos pobres quimicamente ou com baixa fertilidade natural devem ser melhorados, mantendo o que há de bom em suas características originais e melhorando as propriedades ou fatores que limitam o desenvolvimento ou o crescimento das plantas.

 

Conservar o solo vai muito além das práticas que visam controlar a erosão. Normalmente, a reposição de fertilizantes e corretivos (nutrientes) tem como objetivo conservar ou melhorar a qualidade do solo.

 

O pastejo intensivo, o uso indiscriminado do fogo e o cultivo irracional do solo podem alterar regimes climáticos e o ciclo de chuvas, causando perdas irreparáveis na produção agrícola, de pastagens ou mesmo de florestas.

 

Técnicas de manejo do solo como rotação de culturas, uso de adubos e fertilizantes, irrigação e seu cultivo racional são empregadas com o objetivo de protegê-lo e melhorar a produção das culturas, ou seja, manter e elevar a produtividade do solo.

 

Solo: conservar (manter) e manejar (proteger)

Conhecer adequadamente as propriedades intrínsecas de cada tipo de solo condiciona o seu melhor aproveitamento. Terras desgastadas (aquelas que perdem sua estrutura, matéria orgânica ou elementos nutritivos) se tornam menos produtivas.

 

Como práticas recomendadas de manejo do solo, que variam em função da topografia do terreno, podemos citar: plantio em curvas de nível (ou em contorno), rotação de culturas, cordões de vegetação permanente ou terraceamento e reflorestamento. Normalmente é necessária mais de uma prática, combinadas, para obter um projeto adequado de proteção do solo.

 

Com uma visita à área e o mapa da propriedade, através do uso de imagens aéreas, obtém-se facilmente os fatores físicos que limitam o desenvolvimento de um projeto de manejo do solo, como por exemplo: declividade, erosão, cobertura vegetal, drenagem e uso atual do solo.

 

Pastagens, florestas, água, fauna, atividade biológica dos organismos, relevo, clima (chuva e temperatura) interferem diretamente na formação do solo, bem como na distribuição de elementos nutritivos, reações químicas e nos processos de decomposição.

 

Os atributos físicos do solo são: cor, textura, estrutura, porosidade e permeabilidade.

 

Como fatores principais que influenciam a erosão temos: chuvas, infiltrações, topografia do terreno, cobertura vegetal e natureza do solo.

 

Planejar a conservação do solo é sequenciar processos de manejo que visam conservar ou aumentar a produtividade do mesmo, para obter maiores lucros. A utilização do uso da terra deve ser planejada levando em consideração a capacidade de cada solo e suas necessidades.

 

Os elementos químicos considerados essenciais para as plantas, que devem estar presentes no solo, para que as mesmas completem seu ciclo, se desenvolvam e reproduzam são divididos em 2 grupos: macronutrientes (carbono, hidrogênio, oxigênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (ferro, cobre, manganês, zinco, cloro, etc.). Ambos (macro e micro nutrientes são necessários e importantes às plantas.

 

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