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Não basta plantar. É preciso manter!

Não basta plantar. É preciso manter!

20 de junho de 2017
Luciano Magalhães

 

Projetos com características de investimentos em médio e longo prazos - e neste modelo se enquadram os Silvipastoris - precisam de indicadores de gestão e em caso de desvio restabelecimento de rotas seguras.

 

Em sua quase totalidade, as ações pós plantio, chamadas de manutenções anuais, estão descritas no projeto elaborado pela Projeta Agroflorestas.

 

Acontece que, ao trabalhar com seres vivos, animais e vegetais, sensíveis aos fatores ambientais, como por exemplo: alterações climáticas, ocorrência de pragas e doenças, aspectos nutricionais, interações genótipo ambiente, bem como competições inter e intraespecíficas, comportamentos inesperados e indesejáveis como oportunistas ganham espaço. Sob os olhos do dono, alguns desses, com maior ou menor tempo, nem sempre percebem a necessidade de intervenções, para garantir as metas do projeto, em função do seu poder de observação e sua conexão com o projeto.

 

Por outro lado, faz parte da prestação de serviços e da consultoria o projeto, o acompanhamento da implantação e sua condução durante os anos de manutenção e crescimento dos indivíduos.

 

É sempre um custo para os investidores, mas muito mais que isso! Uma segurança, podendo ser traduzido como senso de propriedade, no qual o sucesso do investimento motiva o investidor leva referência da Projeta Agroflorestas.

 

Em muitas oportunidades de visitas, com um passar de olhos e preenchimento de um check list, embasado em anos de experiência, detecto oportunidades de melhorias, com indicadores mensuráveis que contribuem para a superação dos objetivos. Isto, na maioria das vezes tem sido feito através de troca de ideias com o gerente local. No momento de interação, ações e exemplos práticos, as sugestões e orientações tornam-se mais compreensíveis. No mínimo, se não detectadas oportunidade de melhoria, os elogios recebidos pelos responsáveis pela condução do projeto os motivarão cada vez mais a continuarem com total dedicação ao mesmo.

 

Danos causados por formigas cortadeiras, mato competição, desrama de galhos, seca de ponteiros, aspectos nutricionais, critérios de irrigação, podas, isolamento da área, épocas adequadas de intervenções, estoque de insumos, mão de obra própria ou de terceiros, dentre outros, em função da idade do povoamento, estão sempre na mira das oportunidades de melhoria contínua.

 

Por outro lado, as fases de crescimento das espécies e suas particularidades, quando conhecidas, tornam se mais objetivas e positivas as intervenções propostas. Algumas ações mal conduzidas ou quando conduzidas em épocas inoportunas podem causar danos irreversíveis. Nossa atitude aconselhadora deseja que seja sempre mandatória a prudência, principalmente quando nos deparamos com perguntas e dúvidas críticas, como exemplo: Considerando que quanto maior a altura do plantio, mais caro custa o procedimento, até em que altura devo conduzir a desrama de galhos no eucalipto? Até qual idade devo irrigar o mogno ou o cedro? Aonde devem cair as gotas de água da irrigação?

 

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